10 dezembro 2008

O Fracasso Não é Derrota, a Não Ser Que Você o Permita

Todos nós já tivemos fracassos em alguma época da vida. De fato, quanto mais enfrentamos os riscos de uma nova experiência, de um novo conceito, maior é a probabilidade de fracassarmos, ao menos em curto prazo.

Não é fácil ser bem sucedido quando experimentamos, pela primeira vez, algo novo e ambicioso e, se tivermos medo de fracassar, teremos medo de correr riscos. Se nunca arriscarmos algo novo, ficaremos estagnados. O crescimento requer uma disponibilidade de correr o risco do fracasso e da derrota. Se, quando bebês, tivéssemos medo de falhar, poucos de nós teriam aprendido a andar e a falar! Para aprender a andar tivemos que cair algumas vezes, arranhar os joelhos e machucar o rosto. Para ter sucesso — para nos tornarmos vitoriosos — devemos correr o risco do fracasso. Mas a lição importante é esta: o fracasso não é derrota, a não ser que você o permita.

No processo de invenção da lâmpada elétrica, Thomas Edison tentou e falhou muitas vezes! Conta-se que alguém perguntou a Edison se ele, desanimado por todos os seus fracassos, não pensou em desistir. E ele respondeu: “Aqueles foram passos do caminho. Em cada tentativa, eu encontrava um modo de não criar a lâmpada elétrica. Eu estava sempre disposto a aprender, mesmo através dos meus erros”.

Em outras palavras, apesar de Edison nem sempre ter sido bem sucedido, ele nunca engoliu a derrota. Edison provou o fracasso muitas vezes, mas não o engoliu.

Engolir um fracasso é acreditar que, por ter fracassado, você é um fracasso. Há uma diferença crucial entre dizer “fracassei” e “sou um fracasso”. Quando um projeto não sai conforme o esperado, podemos dizer “falhei na minha tentativa”. Podemos até dizer, “eu poderia ter feito melhor do que fiz”. Mas, engolir uma derrota quer dizer “falhei, portanto sou um fracasso” ou “como não fiz direito, não sou capaz de fazer.” Engolir uma derrota é acreditar que somos os nossos acertos ou nossos fracassos.

Se engolirmos uma derrota, a partir daquele momento, a nossa habilidade para funcionar efetivamente fica comprometida. Todos os grandes líderes, todos os grandes atletas, todos os grandes exploradores, pensadores, inventores, empresários, cometeram erros, experimentaram fracassos. Entretanto, eles se tornaram grandes porque não se culparam pelas suas falhas, ao contrário, usaram os seus erros como lições para melhorar o seu desempenho.

Sabiam que o fracasso era apenas momentâneo e que não significava, necessariamente, uma derrota. Recusaram-se a engolir a amargura do fracasso e se empenharam na luta pela doçura do sucesso.

Grandes realizações são, freqüentemente, tentadas, mas raramente alcançadas. O que é interessante (e estimulante) é que os que alcançaram tais objetivos são normalmente aqueles que falharam muitas vezes antes.

Aonde quer que você esteja hoje, escute-me! Ficar sentado aí, lambendo suas feridas, somente deixará um gosto amargo em sua boca. Suspiros, lágrimas e pensamentos de desistência são compreensíveis para o momento, mas indesculpáveis para o futuro. Levante-se e siga adiante! E se você estiver procurando uma garantia absoluta contra fracassos, eu lamento, não vai encontrá-la.

09 dezembro 2008

Negro do meu lado não!

Negro do meu lado não!

A seguinte cena aconteceu em um vôo da British Airways entre Johannesburgo (África do Sul) e Londres.
Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica
e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
"Qual o problema, senhora"?, perguntou a comissária.
"Não está vendo? - respondeu a senhora - "vocês me colocaram ao lado de um negro.
Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira".
"Por favor, acalme-se - disse a aeromoça - "infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível".
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
"Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe econômica.
Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar nem mesmo na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe".
E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
"Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe.
Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que
seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável".
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
"Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão,
pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe..."
E todos os passageiros próximos, que, estupefatos, assistiam à cena,
começaram a aplaudir, alguns de pé.

O que me preocupa não é o grito dos maus.
É o silêncio dos bons." Martin Luther King

08 dezembro 2008

O que é um casamento?

É aqui, na tentativa de encontrar uma resposta a essa pergunta, que vamos encontrar o começo da complexidade deste tema.
Vejamos.
Do ponto de vista legal ( jurídico) o casamento é um "contrato civil" entre duas pessoas. Ou seja, é na verdade uma forma de "sociedade 'limitada' " entre dois sócios e onde cada um deles é proprietário de 50% das ações. Nem mais nem menos.
Para exemplificar o que digo, juridicamente cada cônjuge responde igualmente pelos compromissos civís assumidos por qualquer um deles. Inclusive, em certos atos se fazem necessárias as assinaturas de ambos junto a um escrivão, etc.
Do ponto de vista psicológico, essa proporcionalidade se mostra também na educação dos filhos. Neste caso, tanto o pai quanto a mãe têm a mesma responsabilidade, não importanto aqui a qualidade, ou os resultados da educação dada à criança.
Aí surge, naturalmente, uma questão: a da saúde mental, ou do equilíbrio psíquico da cada um dos responsáveis.
À primeira vista talvez haja uma tendência a se pensar que - de fato- pesos e medidas devam ser diferentes ao se responsabilizar um pai ou uma mãe que vivam uma relação onde um deles esteja comprometido por distúrbios psicológicos.
Ou seja, não seria justo se atribuir a mesma responsabilidade para ambos se um deles "não pode assumir os seus 50%".
Mas, se aguçarmos um pouco mais o nosso olhar, veremos que, mesmo assim, essas responsabilidades são iguais. Mas, como assim? A não ser em situações concretas, onde se considera, até legalmente, que o outro está incapacitado para assumir responsabilidade e gerir sua própria vida ( fato esse também -muitas vezes bastante questionável) - estamos falando, em todas essas situações citadas acima, de DIFERENÇAS.

O que digo agora é o óbvio: todos os casais são constituídos de pessoas diferentes.
Não há , neste planeta, uma pessoa igual à outra. Essa diferença inquestionável, e que é o grande nó das ciências humanas, pode ocorrer em graus infinitamente variados a ponto de nos iludirmos e pensar até que existam, de fato, "iguais", ou "complentares" ( a "outra metade da laranja" ).
Para constatarmos o que eu acabo de escrever, bastam alguns segundos de conversa entre duas pessoas para que se detecte, imediatamente, que elas não são iguais em nada.
Alguns aspectos , traços pessoais, físicos ou psicológicos, podem nos sugerir alguma semelhança entre elas. Entretanto, quando vamos mais fundo na busca do que cada um daqueles aspectos significa , vemos logo que a única semelhança se encontra no nome que dão ao que interiormente sentem. Os dois - ao verem por exemplo uma obra de arte - na realidade estão se ligando em aspectos diferentes do que estão vendo e, assim, avaliando de modo bastante distinto o objeto que ambos denominaram de "lindo". O lindo para um não é o mesmo lindo para o outro.
Essa diferença é muito sutil mas representa apenas o "limite" dessa questão. Assim, é impossível a igualdade, raríssima a semelhança, e praticamente total , constante e natural a diferença entre dois seres humanos.

O FATO "DIFERENÇA" NO CASAMENTO...

O que vou falar agora se aplica a qualquer relacionamento humano mas, como o nosso tema aqui é casamento, focalizarei mais essa relação e os fenômenos que costumam acontecer nela.
Esse fato, "diferença", poderia ser considerado como um dos fatores principais para o surgimento dos "desencontros", das "desarmonias" e de uma gama enorme de outros problemas que os casais enfrentam na vida conjugal. A diferença, à qual me refiro aqui, é o que determina a forma de percepção da realidade de cada pessoa.
Em outras palavras, essa diferente maneira de cada pessoa ver a sua realidade, faz com que não exista somente uma verdade, única , insofismável. Cada um de nós tem a sua própria verdade, a sua maneira única de perceber o mundo ao seu redor.
Essa constatação deveria ser suficiente para sabermos que não somos donos da verdade mas esquecemos isso, passamos a acreditar que a única verdade é a nossa e que as dos demais são "opiniões equivocadas", ou inverdades. Dizendo de outra forma,"eu sei o que é certo e você não sabe". Ou , "eu estou certo(a) e você está errado(a).
Esse posicionamento extremo é comumente observado em muitos casais que apresentam dificuldades conjugais.
É relativamente fácil a gente entender o porque disso. Essa rigidez de percepção não permite que a pessoa entenda que a sua realidade é VERDADEIRA para sí e que a realidade do outro é igualmente VERDADEIRA para o outro, sendo isso um fenômeno profundamente compreensível pelo que já expus acima.
Tenho presenciado, em inúmeros casais, cada cônjuge considerar que a diferença entre seus modos de perceber a realidade é uma maneira do outro se colocar CONTRA ele e não como um sinal da inevitável DIFERENÇA entre eles..
Seria então a diferença entre as pessoas a causa principal das dificuldades conjugais?
Na realidade não é bem a diferença que causa o problema no casamento mas provavelmente
a pouca, ou ausente, aceitação e compreensão do significado e da existência inevitável dela.
Muitas pessoas confundem ACEITAÇÃO da diferença com CONFORMISMO ou ACOMODAÇÃO.
É importante que se desfaça logo esse equívoco.
Aceitar a diferença não é se conformar ou se acomodar a ela mas sim uma compreensão profunda de um dado da realidade que se impõe a todos nós: cada pessoa é única.
Esse dado que é tão óbvio, e sobre o qual já me referi linha atrás, nem sempre se mostra tão óbvio nos relacionamentos humanos.
Muitas razões existem para isso acontecer mas focalizarei somente dois agora.Um deles é o medo que a pessoa tem de "perder sua identidade";
Um outro é o medo de perder o "domínio sobre o outro".
Assim, aceitar a diferença de opiniões nem sempre é tarefa fácil pois, ao aceitar que o outro está com a razão, temos que admitir que estamos equivocados, errados.... e isso pode nos custar uma revisão de nossos valores e de referenciais significativos para o nosso equilíbrio psicológico. Aceitar a verdade do outro é admitir o nosso equívoco diante da nossa realidade. Mas estes temas são muito complexos e discutí-los aqui aumentaria muito o tamanho desta pequena apresentação. Num futuro documento me deterei mais neles.

Mas, será que as diferenças entre as pessoas são sempre sentidas como negativas pelo outro? Atrapalham a convivência? Sempre ? Não. Elas, em certos momentos, promovem até uma aproximação. É o que geralmente acontece quando se inicia uma nova relação .Quando os relacionamentos começam, quase sempre essas diferenças , costumam ser o que "encanta" os parceiros. A novidade, a paixão, a curiosidade, o desconhecido, a surpresa, tudo isso provoca uma emoção e uma vibração que colore o relacionamento com cores agradáveis .Aos poucos, isso vai mudando, quase sempre a partir do reconhecimento e constatação das diferenças que provocam desencontros de idéias em temas do dia-a-dia, considerados fundamentais dentro da perspectiva de cada um dos cônjuges.
Isso, dito do modo como disse acima, pode parecer simples demais. Mas quero lembrar que esse fato é apenas um "detonador" de uma bomba que foi construída há muito tempo atrás, dentro de cada um deles e que está diretamente ligada às sua histórias pessoais.

A HISTÓRI A DE CADA UM E O CASAMENTO

Quando um homem se aproxima de uma mulher ( ou vice-versa) e os dois resolvem viver uma vida de casados, ao se unirem trazem para o casamento duas histórias de vida completamente diferentes ( mesmo que pareçam semelhantes ).
Essas histórias são construídas através de um número infinito de experiências entre as quais aquelas que , claramente, são responsáveis por modos de percepção nossos, que constroem grande parte do nosso SELF e que abrangem dimensões tais como: 1) Nosso modo de ver o mundo e a realidade ao nosso redor, expectativas em relação ao sentido da vida....; 2) Nosso modo de crer como as pessoas nos vêem, o que esperam de nós, que idéias fazem a nosso respeito... ; 3) Nossos sentimentos pelas pessoas, nossa forma de ver o ser humano como amigo, inimigo, confiável, não confiável...; 4) O que esperamos de nós mesmo, nossa opinião em relação a nós mesmos como pessoa, nossa auto-imagem...
Essas quatro dimensões da construção do nosso EU são, a meu ver, fundamentais para se entender como a história de cada parceiro interfere na construção do relacionamento conjugal.

É claro que esse EU é construído por muito mais do que esses quatro aspectos apresentados por mim nas linhas acima.
Fatores tais como: a familiar onde aquela pessoa foi educada, o grupo social ao qual ela pertenceu durante sua infância e adolescência..., as características do momento político de seu país, de sua cidadade..., sua constituição biológica , sua formação religiosa , e muitos outros, constituem a matéria prima para aquela referida construção.
As experiências familiares , sem sombra de dúvida, são elementos importantíssimos na determinação de certos posicionamentos e percepções que os cônjuges deixam transparecer e pelos quais lutam dentro do casamento.
Quase sempre os cônjuges reproduzem na relação deles o que aprenderam sobre a vida conjugal, os papéis de mãe e pai, filhos, irmãos....Muitas vezes os casais repetem - na íntegra - as falas e idéias que seus pais, tios, avós lhes ensinaram. Essas figuras parentais são verdadeiros modelos que acabam sendo copiados - mesmo quando os próprios cônjuges os repudiam; Mas,... no final.... acabam repetindo.
Como se aquela fosse a VERDADE que se esconde nos níveis mais profundo do psiquismo deles.

Quem eu sou?
Como cheguei a pensar do modo que penso?
Em quais coisas EU realmente acredito?
O que quero construir para mim, agora e para o futuro?
O que sinto por meu parceiro?
O que é, para mim, uma família?
Como devo ser como mãe, pai ?
Como quero educar os meus filhos?
...Essas poucas, e simples, perguntas já podem nos mostrar um fato importante: cada cônjuge geralmente tem respostas bem diferentes para essas mesmas indagações.

Essa diferença está , basicamente, no seu modo de ser, no seu modo de perceber o mundo, as pessoas e a si mesmo. Em outras palavras, em seu SELF( si mesmo).

É no contexto dessa diferença entre os SELVES do casal que surgem os desencontros cojugais. E é , paradoxalmente, nessa mesma diferença onde poderemos encontrar a maior riqueza desse relacionamento. Mas, para que esse "desencontro" se transforme em "riqueza" seria interessante que , antes de mais nada, cada um dos parceiros compreendesse , da melhor maneira possível, como o seu SELF funciona e como ele dinamiza o seu comportamento dentro da vida conjugal.

A RELAÇÃO CONJUGAL COMO UM PRODUTO.

" O casamento é a relação.
"Tudo indica que o que atrapalha o casamento e "algo que existe ENTRE" cada um dos cônjuges. As dificuldades que existem nos casamentos quase sempre não estão NO MARIDO nem NA ESPÔSA. O problema mais comum está no resultado do encontro desses dois selves. A relação é que está "errada".E é sobre ela - a relação - que o terapeuta de casais procura focalizar seu trabalho.
Costumo dizer aos casais que atendo: "O meu cliente está sentado entre vocês dois.
" Esse cliente é uma "abstração" e se chama A RELAÇÃO.
Por que tal afirmação? Cada um deles , individualmente, pode ser uma pessoa adorável, gostável, sociável, equilibrada, amiga, inteligente, afetuosa, etc.,.... mas quando se liga ao outro- e vive esse papel de cônjuge- surge essa nova dimensão "a relação".

Esse PRODUTO ( o relacionamento cojugal ) desses dois seres formidáveis, encantadores, etc...., pode descaracterizar o que eles individualmente são e dar origem ao aparecimento de um contato humano cheio de cáos, de imcompreensão, de bloqueio da inteligência, de desafeto.....

Principalmente quando um casal é formado por duas pessoas tão bonitas, interessantes, inteligentes, afetuosas.... as pessoas têm dificuldade para entender "por que não deu certo". Dizem: "Mas eles têm tudo a ver um com o outro. Formam um par tão bonito!..."

Mais uma vez eu lembro que esse relacionamento é UM PRODUTO e não uma soma ou subtração. Esse produto , tal como ocorre em algumas reações químicas, que no meu tempo de estudante a gente dava o nome de "combinações", produz uma substância nova, diferente do que ocorre nas " misturas " químicas.
E mais, há substâncias que se combinam e outras que apenas se misturam... No casamento pode ocorrer coisas desse tipo. Num casamento não pode haver somente "mistura" pois, se isso ocorrer, não houve realmente casamento mas somente um " lamentável equívoco".

Quando isso acontece - a mistura - é compreensível que alguns "casais" procurem realizar a anulação do seu contrato matrimonial. Na verdade não houve casamento entre eles.

O CASAMENTO E COMBINAÇÃO QUÍMICA...

Na realidade todo casamento , para ser assim considerado , precisaria ser semelhante a uma combinação química. Mas sabemos que há combinações e combinações. Algumas dão como resultado substâncias agradáveis, suaves, balsâmicas. Outras, por sua vez, substâncias ácidas, explosivas, desagradáveis no sabor, no cheiro.. É... acontece assim..

Tudo indica que as combinações do primeiro grupo citado geram casamentos tranqüilos, duradouros... e os do segundo grupo aqueles onde há grandes chances de terminar em separação, ou , na pior das hipóteses, gerar casamentos desarmoniosos, com muito sofrimento para ambos os cônjuges.

Não entrarei, propositalmente, na apresentação dos casamentos onde uma série de sinais de patologia estão presentes. Por exemplo os casais onde a combinação se dá para a manutenção de uma doença que se instala na própria relação. Ou seja, as características da relação alimentam necessidades particulares dos cônjuges ao mesmo tempo que eles constroem aquela relação "indesejada".

Prefiro me ater àquelas relações mais comuns ( das quais temos vários exemplos na família, entre amigos e em nós mesmos enquanto espôso ou espôsa ) e enfocar agora algumas características de uma relação que nos faz sofrer por estar FALIDA ou FALINDO.

Nesse estágio de falência do relacioamento há muito sofrimento nos dois parceiros. É um momento em que eles se dão conta de que "o sonho acabou", ou "não consigo..." , "onde falhei..."...
Sentimentos desse tipo são comuns e a dor que os acompanha é muito forte.
Quando não há essa dor, nos dois, na verdade não houve casamento, ou apenas uma ilusão de que ele tenha existido. .

O término de um casamento é uma enorme frustração pois é a verdadeira descoberta da intrasponibilidade da barreira que separa um do outro: a diferença incontornável.
É um olhar para trás e ver uma confusão de imagens que trazem recordações produndamente belas e de outras que se desejaria arrancá-las até o mais fundo de suas raízes para que sumissem no esquecimento, para sempre.

É gosto de mel e vinagre, é calmaria e vendaval....

É experimentar , ao mesmo tempo , o desejo de SOBREVIVER e , para conseguir isso, a presença profunda de um sentimento: BASTA!!!

QUANDO NÃO DÁ MAIS PARA OUVIR, NEM FALAR...

Quando a relação está falida, ou falindo, é comum a gente perceber, entre outras coisas, o seguinte:

1- A impossibilidade de ouvir o outro.
Eles até falam um para o outro mas o discurso chega aos ouvidos de cada um deles com enormes distorções. É como se ouvissem mas não pudessem apreender o conteúdo da mensagem que foi enviada. Essa atitude é , via de regra, bi-lateral;

2) Esgrima é o esporte mais praticado.
Embora a maioria nunca tenha praticado a arte da esgrima, os parceiros se armam ( os dedos são os floretes ) e vivem esgrimando ( apontando os dedos um para o outro ) uniformizados com suas capas ( suas falas ) que bailam entre golpes que partem de ambos os lados.

3) As acusações são respondidas ( "defendidas" ) com acusações.
Nesses casos, o vocabulário é sempre antigo: a queixa é sempre de fatos passados que não foram resolvidos, que estão engavetados, com poeira, mas que para cada um deles parece a última notícia do dia ( um furo de reportagem ).

4) Os olhares... Ah!... Os olhares. ....
Num rápido piscar de olhos, se transformam de serenos para faiscantes. Às vezes parece que , se pudessem, fulminariam o outro com o olhar. São verdadeiros raios em dias de tempestade.

5) E a fala na terceira pessoa? ELE/ELA.
Nas sessões de terapia de casais, essa maneira de falar surge como se o outro não estivesse ali, presente.É uma fala indireta que talvez nos diga como está difícil falar diretamente como o outro e quanto precisam de um interlocutor, um mediador, para que a comunicação possa acontecer.

6) Paralelamente a um comportamento pouco amistoso durante a sessão de terapia de casal, , muitos cônjuges conseguem manter uma aparência exatamente oposta no seu ambiente social a ponto de poucas pessoas perceberem que as coisas não andam bem com eles.

7) Os ressentimentos surgem no discurso de dois modos:

a) sutilmente :
"Você poderia ter agido de outra maneira e me feito sofrer menos...";
b) aberta e agressivamente :
"Você nunca me considerou uma pessoa. Eu me sentia sempre como se fosse uma 'coisa'.
Agora tenho coragem para lhe dizer que o eu mais desejo é que você sinta e passe por tudo que eu passei.
De preferência, que se sinta pior do que eu senti.

8) Dificuldade para assumir sua parcela de responsabilidade na relação.Ainda que cada um admita - racionalmente - ter sua parcela de responsabilidade na deterioração do relacionamento, é comum surgir um discurso onde O OUTRO É QUE É O ÚNICO CULPADO.

9) Os filhos, embora sejam tema no início dos atendimentos, quase sempre ficam como "fundo" , como "cenário" da problemática apresentada pelo casal. Os focos sempre ficam virados, na maior parte do tempo, para o marido e a mulher e o desencontro deles.

A SEPARAÇÃO É SEMPRE NECESSÁRIA?

Em alguns casos ela é fundamental pois há relacionamentos que não apresentam a mínima chance de se manterem saudavelmente.

Farei abaixo um a breve descrição dos dois tipos de casais: os que comumente se separam e os que dificilmente se separam.

CASAIS QUE COMUMENTE SE SEPARAM

Tenho observado qua as separações ocorrem principalmente quando o casal, ou um dos cônjuges, se apresenta profundamente incapacitado para ouvir, e portanto , dialogar.
Nesses casos, pelo menos um deles adota uma atitude altamente defendida . Essa pessoa, em atitude de defesa, geralmente é muito rígida, considera-se absolutamente certa em suas opiniões e verdades, considerando assim o outro como o único, ou o mais, errado.

CASAIS QUE DIFICILMENTE SE SEPARAM

Os casais que, geralmente, não se separam são aqueles que, mesmo passando por momentos muito difíceis no relacionamento, ainda cultivam um certo grau de admiração e respeito entre eles. Geralmente são pessoas dispostas a assumir suas responsabilidades no seu processo de desencontro , desejam rever as bases da relação e comprender, de fato, o que está acontecendo com o casal.
É comum haver, pelo menos em um deles , um apreço grande pela Família sendo que, por ela, se mostram capazes de lutar bravamente pelo do bem-estar das pessoas que a compõem.
Finalmente, pelo menos uma das pessoas desse casal se mostra bastante flexível e capaz de aceitar as diferenças que existem entre ela e o seu parceiro.

E OS FILHOS?
QUAIS AS CONSEQÜÊNCIAS DA SEPARAÇÃO PARA A VIDA DELES?
Tudo dependerá do modo como os pais viveram antes da separação ,como se separaram ( o clima da separação ) e como mantiveram o contato com os filhos depois disso tudo.
É fácil se perceber que idealmente, tanto os filhos como os pais, prefeririam poder viver todos juntos. A família ainda é uma instituição desejável.
Quando há uma separação a frustração é geral ( para pais e filhos ) pois ela impede que uma série de sentimentos e vivências de relacionamento ocorram já que o contexto "lar" está definitivamente desfeito.
"Lar" é, para todos os seres vivos gregários, o núcleo, a segurança, o lugar onde o afeto acontece mais plenamente. Não ter mais o "lar" é ficar num espaço sem forma e sem cor, sem textura, sem peso, sem tamanho definido...
Não ter mais um "lar" é muito ruim e não é a toa que os filhos ( e os pais também) choram quando há uma separação: é uma perda irreparável.Entretanto, não podemos deixar de pensar que essa perda é apenas uma parte do todo: da parte boa, gostosa, construtiva...
Não podemos nos esquecer que quando falamos aqui na separação, ou nos casais que comumente se separam, as pessoas que compõem essa família raramente experimentam esse lado tão gostoso, sadio. Ao contrário, vivenciam momentos de muito sofrimento, de muita dor, de muita insegurança, de enormes frustrações... Nesses casos, será que poderíamos afirmar que existe alí, realmente, um "lar".
Penso que, tanto para os pais como para os filhos, quando o "lar" já não existe, ou existe somente como um "lugar geográfico" , um "dormitório", um "refeitório" ou uma "agência bancária" ( mesada, pagamento de contas... ) e , além disso, o afeto já está rarefeito e os contatos entre pais e filhos são somente tangenciais, de fato, o LAR deixou de existir.
Retornando, acho que os filhos preferem ter seus pais morando com eles. Mas é evidente também que eles valorizam um lar equilbrado onde a estabilidade emocional , o afeto e o respeito sejam elementos muito presentes. Brigas e discussões não fazem de um lar um ambiente por si só negativo quando representam sinais das diferenças entre os pais. Mas elas só são sentidas desta forma quando junto aos desencontros ficam evidentes o respeito pelo outro e a busca de um entendimento que leve a uma melhoria para a família como um todo.
As brigas do casal em "fase terminal" são quase sempre "sem sentido" para quem as presencia. São baixas, desrespeitosas, agressivas e , geralmente, não visam nenhuma melhoria para o grupo familiar. Essas brigas são profundamente prejudiciais para os filhos e geralmente são fontes geradoras de problemas, atuais e futuros, para eles.
Nesses casos, a possibilidade dos pais constituirem novas famílias, mais equilibradas, pode ser uma chance dos filhos reaverem, ou até viverem pela primeira vez, uma experiência de paz familiar, de estabilidade emocional e afetiva de que tanto necessitam para poderem desenvolver mais equilibradamente suas experiências de vida.
TENTANDO UMA CONCLUSÃO:
Através desta simples exposição sobre um tema tão vasto e complexo, onde tentei me deter em alguns pontos que considero fundamentais para se realizar um trabalho de ajuda psicológica com casais, podemos concluir que os casais podem se beneficiar de uma ajuda desse tipo desde que sejam observados alguns aspectos que são:
1- Quando buscar ajuda;
2- O que esperar desse tipo de atendimento.
Quando buscar ajuda ?
O ideal é que não se deixe acumular muitos "desencontros" por muito tempo. Os ressentimentos acumulados funcionam como um corrosivo nas relações , impedem a comunicação e provocam sentimentos que vão construindo um afastamento progressivo em relação ao outro e gerando frustração e diminuição da consideração e do afeto.
O que esperar desse tipo de ajuda?
A dificuldade maior geralmente se encontra na aceitação da diferença entre as pessoas. A não aceitação dessa diferença provoca uma dificuldade para entender a reação do outro e isso é identificado como uma ação de retaliação, de agressão ao outro cônjuge.Através desse tipo de ajuda podemos esperar que o casal possa ver mais claramente esse fato ( a diferença ) e , além disso, entender as conseqüências dela na qualidade da relação que está sendo criada.
E O AMOR, ONDE FICA NISSO TUDO?
Talvez para quem leu este artigo todo, ficou faltando uma porção de coisas. Entre elas essa palavrinha pequena , que parece estar acompanhando a gente durante toda a vida e principalmente quando o assunto é casamento. O Amor.
Propositalmente não falo nele de forma direta pois isso já é muito citado, em prosa e verso, em qualquer livro ou documento que se preocupe em refletir sobre a relação entre os seres humanos. Mas, se perceberam bem, o sentimento amor está permeando todo esse artigo, das mais diferentes formas. O amor, para mim, não deveria ficar restrito às cenas românticas ou sexuais, às quais nos acostumaram a associar através dos filmes e das obras literárias. Deveria, sim, estar presente na proposta de entendimento entre as pessoas, na vontade de encontrar modos de construir relacionamentos mais verdadeiros, mais sinceros.
Por isso, mesmo quando um casal opta por se separar, depois de um esforço conjunto para chegar a uma compreeensão do que está dificultando o relacionamento deles, o amor poderá continuar plenamente presente pois, se eles conseguirem aceitar um ao outro e a si mesmos, de forma sincera e profunda, estarão dando uma prova plena de respeito, de consideração e, portanto, de amor.
Não é o amor que consolida um casamento. Não é o que faz com que as pessoas casadas permaneçam juntas. Ele é o resultado do encontro bem sucedido, delas.
Tão pouco entendido, tão pouco verdadeiramente vivido, o amor, misturado com outros sentimentos , às vezes parece ficar limitado às manifestações de dedicação, de doação, de desprendimento, de anulação de si , de abdicação de si pelo outro.
Não concordo com isso.
No amor, no qual acredito, o amado não pode anular o amante.
As pessoas que, em nome do amor que sentem pelo outro, se anulam, verdadeiramente não amam nem o outro nem a si mesmas. Esse amor é tudo menos amor.
No casamento, o verdadeiro sentimento de amor, se apresenta como uma proposta de compreender, aceitar, mudar, construir, reconstruir a relação e, portanto a vida do casal. .
Mas, tudo isso, feito a dois, se não a relação morre e, com ela, o amor, ou vice-versa.




06 dezembro 2008

Construindo um lar

Acontece a toda hora. Um rapaz conhece uma moça. Começam a namorar. Apaixonam-se. Ficam noivos. Planejam o casamento. Casam-se.

Sem dúvida, algumas pessoas gastam tanto ou mais tempo planejando a festa de seu casamento do que com o planejamento do seu matrimônio e do seu lar. A festa de casamento é uma comemoração de um dia, quando se ligam duas pessoas na relação mais íntima conhecida na humanidade. O matrimônio, contudo, foi instituído por Deus para durar toda a vida. Em nossa sociedade, as festas das bodas são tão romantizadas que as meninas crescem sonhando e planejando o dia quando serão a bela Cinderela com um longo vestido de cauda flutuante. Literalmente falando, centenas de horas e muito dinheiro são gastos em algumas festas de casamento, enquanto alguns matrimônios não duram o tempo suficiente para se pagarem as despesas feitas com elas.

O lar bem sucedido é aquele que é construído de acordo com as especificações divinas. Ele merece muito mais esforço e sacrifício do que uma festa de casamento. A estabilidade do lar repousa sobre o entendimento de que o matrimônio é idéia de Deus, não do homem, e Deus insiste em que a relação que ele ordenou é boa! Casais que estejam determinados a ter matrimônios felizes, completos, precisam reconhecer o significado de construir sua vida em comum de acordo com o plano que Deus revelou.

Amor: o adesivo divino
O apóstolo Paulo descreveu o manto de Cristo que deveria envolver as vidas de todos os santos (Colossenses 3:12-15). "Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição." O amor é a qualidade que traz consigo todos os outros atributos num único propósito.

No matrimônio, o amor é a cola que liga um homem e uma mulher como se fossem um só, e faz com que eles se adiram um ao outro quando outras forças estiverem atuando para separá-los. O amor que mantém intacto um matrimônio não é limitado ao sentimento meloso e exagerado que aflora através das veias de um rapaz adolescente e faz com que suas bochechas brilhem e seus joelhos tremam quando aquela moça especial lhe fazer uma pergunta na aula de álgebra. Nem o amor é o erotismo intenso que está sendo inculcado às massas como se fosse amor. O amor que mantém um matrimônio é um amor aprendido com Deus, que mergulha suas raízes profundamente no coração e muda tanto sentimentos como comportamento.

Quando o Espírito Santo nos ensinou sobre este tipo de amor, ele não passou muito tempo explicando como se sente este amor. Em vez disso, ele delineou meticulosamente para nós o comportamento do amor (1 Coríntios 13:4-8): "O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba." Esposos e esposas precisam chegar a entender que Deus não falou meramente como nos deveríamos sentir um para com o outro; o Senhor nos conduziu em nosso comportamento um para com o outro.

Paciência e tolerância: livrando-se do egoísmo
Crianças mal acostumadas tornam-se adultos egoístas, e pessoas egoístas são maus parceiros em qualquer tipo de relacionamento. Não há meio de se compartilhar uma casa, uma família, ou uma vida juntos sem disposição a dar. O Senhor fala diretamente deste ponto (Efésios 5:22 e segs.) quando ele instrui as esposas a que "sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor," e imediatamente instrui os maridos: "amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela."

Sua mulher tem algumas verrugas e algumas manchas? Você também tem. Você se cansa de agüentar as imperfeições dela? Ela se cansa das suas. Ele tem algumas maneiras que são imensamente incômodas? Você também. Você descobriu que ele não é perfeito? Ele descobriu a mesma coisa em você. Você quer que sua esposa passe por cima de ninharias e preste atenção no que realmente importa? Você tem que ser o modelo para esse comportamento. Dar -- e dar mais e mais -- é um elemento essencial para a construção de um lar.

Visão e amizade:
compartilhar metas e andar juntos
O profeta perguntou há muito tempo, "Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?" (Amós 3:3). Construir um lar bem sucedido carece unidade de propósito. Uma pessoa, cujo primeiro compromisso é servir o Senhor, freqüentemente se achará em desacordo com outra pessoa cujo primeiro desejo é ganhar dinheiro, ou divertir-se, ou trabalhar. Abençoado, na verdade, é o homem ou mulher que pode olhar para seu lar e afirmar confiantemente, "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor". O compartilhamento de um propósito comum na vida dá uma âncora que segurará o lar durante as tormentas.

Sonhos e visões precisam ser partilhados vezes e mais vezes. Amigos são aqueles que cuidam, que partilham, que ansiosamente dão em benefício uns dos outros. Uma das chaves da construção de um lar feliz é alimentar sua amizade com seu esposo. Façam os sacrifícios necessários, mas dediquem tempo um ao outro. Faça as pequenas coisas, ofereça gentilezas, e converse com a pessoa com quem você está passando a vida. Quanto mais intimamente se conhecerem um ao outro, mais plenamente se entenderão e mais forte se tornará o laço que fazem dos dois um só.

Os cristãos farão bem em dar bastante tempo e atenção a construir o tipo de lar que querem; a casa pode vir depois. O lar precisará um suprimento abundante dos materiais básicos, tais como amor, paciência, tolerância, visão e amizade. Edificar um lar bem sucedido, feliz, é uma das maiores oportunidades que hoje há para que os cristãos mostrem ao mundo a sabedoria de Deus. Um homem e uma mulher, servindo ao Senhor, comprometidos um com o outro, educando crianças com valores fortes, amando mais um ao outro no fim da vida do que nunca, bem, esse é o verdadeiro tipo de lar com que milhões de pessoas apenas sonham.

05 dezembro 2008


Meditação Bíblica

A Bíblia é o livro mais importante que alguém pode ler. Um relacionamento significativo com o Senhor depende de ouvirmos e entendermos o que Ele está compartilhando conosco.
1. Deus nos fala por intermédio de Sua Palavra (II Timóteo 3:16)
2. Ao ler a Bíblia, obtemos melhor conhecimento de Deus (João 5:39)
3. Nossa fé aumenta pela leitura da Bíblia (Romanos 10:17)
O objetivo da leitura bíblica é permitir que Deus fale ao seu coração e que você desfrute da comunhão com Ele. Este objetivo não será alcançado se você ler muito depressa ou sem concentração.
O que é devocional diária?
Devocional é aquele período do dia que separamos para um encontro com Deus. È um período no qual desfrutamos da Sua comunhão, louvando-O, cultuando-O, orando e lendo a Bíblia.
Os objetivos da devocional diária são:
- desfrutar da comunhão com Deus;
- agradar a Deus;
- descobrir princípios pelos quais devemos viver e dirigir nossas vidas;
- desenvolver perspectivas de vida de acordo com o ponto de vista de Deus.
Perguntas aplicáveis a leitura bíblica, para que suas verdades possam ser colocadas em prática:
- O que o texto me ensina a respeito de Deus e de Jesus Cristo?
- Há algum pecado que devo evitar ou confessar?
- Há alguma promessa que devo reivindicar?
- Há algum mandamento a ser obedecido?
- Há algum exemplo a ser seguido?
- Há neste texto alguma coisa pelo qual devo orar hoje?
- Há algo que foge a minha compreensão e deve ser estudado mais tarde?
- Como posso aplicar a minha vida o que aprendi neste texto?
Sugestões práticas para orientar sua devocional diária:

1- Separe um tempo permanente e diário para passar com Deus. (Sl 5:3)
2- Separar a mesma hora diariamente, de acordo com a sua possibilidade. O melhor horário é quando você ainda está descansado e sua mente está clara.
3- Se perceber que naquele momento não tem tempo suficiente, é sinal que está mais ocupado do que Deus gostaria que estivesse. Reorganize suas atividades para ter um encontro diário com Deus.
4- Encontre um lugar a sós com Deus, livre de distrações. (Mc 1:35)
5- Peça a Deus que sonde seu coração. (Sl 139:23,24)
6- Confesse todo pecado que lhe for revelado pelo Espírito Santo. (Sl 32:1-5)

04 dezembro 2008


Uma evangélica no carnaval
Juliane Almeida, dançarina do grupo É O Tchan!, é escolhida rainha de bateria da Viradouro. No passado, ela foi excluída de igreja quando abraçou a carreira, que já a levou a posar nua e disputar concursos de beleza.A nova rainha de bateria da Escola de Samba Viradouro, Juliane Almeida, 24 anos – eleita sábado como substituta da atriz Juliana Paes –, teve que optar entre a fé e a vida artística. E optou pela segunda. Aos 16 anos, ela foi excluída da Igreja Batista de Porto Novo, em São Gonçalo (RJ), onde mora. Àquela altura, Juliane resolveu ser dançarina de lambaeróbica, fato que desagradou aos membros e à liderança da congregação. Ela lembra que na época ficou triste, mas recebeu o apoio da família. “Queria dançar mais que tudo. Mas minha família resolveu se retirar da igreja comigo”, conta.Depois disso, a carreira da artista decolou. Desde 2005, ela atua como uma das dançarinas do grupo É O Tchan!, cujas coreografias exigem trajes sumaríssimos e rebolados sensuais. Além disso, venceu diversos concursos de beleza e integrou o time de bailarinas do Programa de Faustão, da Rede Globo. Em 2003, foi eleita Garota Viradouro e quase foi rainha, mas foi preterida por Juliana Paes, então em franca ascensão no showbiz nacional. Juliane já foi madrinha de bateria da Escola de Samba Paraíso do Tuiuti, atualmente no Grupo de Acesso do carnaval carioca.
Atualmente, Juliane Almeida comparece a cultos na Igreja Batista de Itaipu, na Região Oceânica da cidade vizinha de Niterói, onde nasceu. Mesmo dizendo-se evangélica, ela já colocou silicone nos seios e posou nua para uma revista masculina, assim que entrou no É O Tchan!. Mas a beldade não tem boas lembranças da época. “Na época, fiz obrigada a fazer aquilo porque estava no contrato. Não ficou vulgar, mas não sei se faria de novo. Tudo é uma conseqüência do momento”, filosofa. Mas ela antecipa que não vai desfilar com seios de fora. “Isso está fora de cogitação”. Segundo fontes da Viradouro, o enredo a ser defendido pela escola no carnaval 2009 será Vira Bahia, pura energia, cuja letra cita diversos orixás do candomblé. Mas a moça não se abala: “A letra do samba tem vários pontos que não cruzam com minha religião. Meu Deus é outro”. Na semana que vem, Juliane assinará contrato com a Rede Record para atuar na novela Vendetta, de Lauro César Muniz. Na trama, a morena viverá a mulher de um traficante que banca uma escola de samba.
Namorado da artista, o advogado Marcelo Croner, 29 anos, também é evangélico. Eles estão juntos há mais de um ano e meio. Ele diz que apóia a decisão de Juliane de ser rainha de bateria, mas antecipa que não vai estar a seu lado nos ensaios, e muito menos no desfile da Marquês de Sapucaí – uma aparente contradição com o comportamento de Juliane “Não interfiro nas decisões dela, mas somos evangélicos e, quando se assume compromisso com Deus, não se foge. É questão de postura. Decidi não participar de nada relacionado ao carnaval”, sentencia. Mas Marcelo garante que ora pelo sucesso da namorada.

Fonte:
Gospel Mais

Minha Opinião...

Vivemos hoje em dia num mundo em que as pessoas se esquecem do seu testemunho e acham que podem servir a Deus, da forma que quiserem. A pouco tempo atrás tivemos uma artista famosa que fez um filme pornográfico, com a permissão de seu pastor. Ao aceitar a Jesus, ele nos dá um novo caminho, uma nova forma de vida e ao nos batizarmos, estamos mostrando ao mundo que somos uma nova criatura ou seja estamos fazendo um ato púplico e dizendo: "Eu estou nascendo de novo...".Como podemos servir a Deus, fazendo as mesmas coisas que as pessoas deste mundo fazem?Como podemos mostrar ao mundo que somos novas criaturas, repetindo os mesmo atos de quando não tinhamos conhecidos a Deus?
A palavra nos diz que nós pecamos ao permitir que as outras pessoas pensem coisas erradas sobre nós. Ou seja, se eu aparento alguma coisa errada em minha vida, mesmo que eu não esteja fazendo nada de errado e alguém pensa algo errado sobre mim, ela peca e Eu Peco também. Isso se chama Testemunho. No dia do julgamento final, no dia em que estivermos perante ao Senhor, ele irá nos mostrar a nossa vida e cobrar os pontos que tivermos falhado.Não conheço essa moça acima, mas como pode alguém que se diz ter uma nova forma de vida, alguém que se diz ter nascido de novo, alguém que afirma ter morrido para o mundo, se carnalizar desta forma e dizer que é evangélico?
Uma vez ouvi de um Pastor, em um de nossos seminários a seguinte frase: "Graças a Deus, que o amor de nosso Deus, é um amor paciente! Porque se este amor não fosse paciente, ele já teria desistido de nós..." Devemos abrir os nossos olhos, o fim do tempo está próximo, é chegado o tempo em que o Senhor Jesus Cristo virá para buscar a sua igreja.Devemos viver em santidade, devemos ser santo como o nosso Deus. O que almejamos nesta vida, não são as posses, nem os cargos e muito menos o dinheiro. O que mais desejamos ou o que devemos desejar, é ser Santo como nosso Deus, para um dia habitar nas mansões celestiais.
Um abraço

09 novembro 2008

A ÁGUIA...... E AS GALINHAS

A ÁGUIA...... E AS GALINHAS

Certa vez, um camponês andando pela floresta, encontra caído ao chão um ninho de águia, com um filhote bastante machucado, que havia caído junto com o ninho do galho mais alto, de uma das árvores mais alta do local.
Com pena da ave, levou-a para sua casa e tratou-a dia a dia. Aos poucos foi se recuperando, e o nosso camponês, sem ter onde deixá-la, acabou colocou-a no galinheiro, junto com as suas galinhas.
E, assim, a aguiazinha foi crescendo e aprendeu a se comportar exatamente como as galinhas.
Os anos se passaram. Certo dia, o camponês recebeu a visita de um naturalista que, ao ver a águia no galinheiro, afirmou:
"Este pássaro não é uma galinha, é uma águia, a rainha das aves, aquela que voa mais alto e que mais perto chega do céu e do sol. A maior de todas as aves".
O camponês confirmou o que ouviu, mas retrucou:
"Não. Ela já foi uma águia. Ela foi águia quando nasceu, mas hoje é uma galinha. Veja, ela se comporta exatamente igual às galinhas".
O naturalista não se conformou e pediu ao camponês para deixá-lo libertar a águia. O camponês não tinha nada a opor, mas advertiu:
"Não adianta. Você verá que ela não é mais uma águia, pois eu não sei há quanto tempo ela já está aqui e durante todos esses anos ela sempre se comportou como uma galinha".
O naturalista pegou a águia e disse:
"Você sempre foi, é e sempre será uma águia. Você nasceu para voar muito alto, para ser a maior de todas as aves, a mais poderosa.
Você não é uma simples galinha. Vamos, voe em direção ao céu e ao sol, pois é o seu destino".
A águia olhou para baixo, viu as galinhas e pulou para o chão, ficando entre elas. O camponês comentou :
"Não lhe disse? Ela perdeu o espírito de águia e agora é uma simples galinha".
O naturalista não se conformou e retrucou :
"Não. A natureza dela não é essa. Amanhã vamos levá-la para o alto da montanha mais alta, lá ela verá o sol e voará como uma águia que é".
E assim fizeram. No dia seguinte levaram a águia até o alto da montanha mais alta e o naturalista repetiu :
"Vamos! Você é uma águia, uma das mais belas criações de Deus. Você foi feita para vencer, não pode continuar agindo como uma simples galinha. Voe. Observe o céu e o sol, eles são os seus objetivos, e não a terra, o chão de um galinheiro".
A princípio a águia, de forma muito medrosa, procurou as galinhas, , mas como não as encontrou por perto, passou nervosamente a bater as suas enormes asas, com quase 3 metros de envergadura; aos poucos foi criando coragem e depois de algumas tentativas frustradas e de muito medo conseguiu alçar pequenos vôos. Mais um pouco e ela se sentiu com a coragem necessária para voar em direção ao sol e ao céu; e lá foi ela, galhardamente, realizar o seu projeto de vida, para o qual havia sido criada.
Nós, seres humanos, também viemos ao mundo para realizar todos os nossos projetos e sonhos...
Ao longo da vida, entretanto, alguns perdem essa coragem e desistem de buscar a sua própria realização, desfigurando-se completamente.
Acomodam-se e se deixam levar pelos obstáculos e dificuldades que a vida apresenta. Não conseguem reter o espírito de luta que faz de alguns os grandes vencedores, mas que nasceu com todos nós.
A águia é uma ave de rapina e nisto ela é exatamente o oposto do que temos de ser ao longo da nossa vida e da nossa profissão, porque não nascemos para viver de "expedientes de rapina", mas sim da nossa maravilhosa capacidade de construir sempre um mundo melhor para todos, sejam eles nossos familiares, clientes ou empresas, pois ao produzir, seja o que for, estamos melhorando a vida de todas as pessoas.
Mas, assim como a águia, viemos ao mundo para realizar grandes e bonitos "vôos ao longo da vida", transformar os nossos sonhos em realidade e.. . vencer.
Às vezes, a vida nos apresenta situações em que é difícil ser águia e sairmos "voando" em direção ao céu dos nosso sonhos e ao sol das nossas realizações, mas temos de ACREDITAR SEMPRE que isto é uma situação passageira e que logo voltaremos a ter o espírito de vitória com que nascemos, lutando para buscar sempre a plena realização de todos os nossos sonhos.
Assim como a águia, viemos ao mundo com a missão de superar todos os obstáculos que se apresentarem, pois temos de, todos os dias, começar sempre tudo de novo -- não adiantará absolutamente nada o sucesso ou o fracasso...de ontem -- e não importa o que já aconteceu, tenha sito ótimo ou péssimo, pois o que importa mesmo é ... o que você fará acontecer hoje !!!
Semelhante à águia, busque ser a realização da obra maior de Deus e lute sempre, pois é isso que diferencia os que vencem... dos que se lamentam..

Autodesconhecido

Você realmente me ama ?

Você realmente me ama ?

Um dia, levantei-me de manhã cedo para assitir o nascer do sol.

A beleza da criação divina estava além de qualquer descrição. Enquanto

eu assistia, louvei a Deus pelo seu belo trabalho. Sentado lá, senti a

presença de Deus comigo. Ele me perguntou, "Você me ama?" Eu respondi,

"É claro, Deus! Você é meu Senhor e Salvador!"

Então Ele perguntou, "Se você tivesse alguma dificuldade física,

ainda assim Me amaria?"

Eu fiquei perplexo. Olhei para meus braços, pernas e para o resto

do meu corpo e me perguntei quantas coisas eu não seria capaz de fazer,

as coisas que eu dava por certas.

E eu respondi, "Seria difícil Senhor, mas eu ainda Te amaria."

Então o Senhor disse, "Se você fosse cego , ainda amaria minha

criação?"

Como eu poderia amar algo sem a possibilidade de vê-lo? Então eu

pensei em todas as pessoas cegas no mundo e quantos deles ainda amaram

Deus e Sua criação.

Então respondi, "'É difícil pensar nisto, mas eu ainda Te

amaria."

O Senhor então perguntou-me, "Se você fosse surdo, ainda ouviria

minha palavra?"

Como poderia ouvir algo sendo surdo? Então eu entendi. Ouvir a

palavra de Deus não é simplesmente usando os ouvidos, mas nossos

corações.

Eu respondi, "Seria difícil, mas eu ainda ouviria a Tua palavra."

O Senhor então perguntou, "Se você fosse mudo, ainda louvaria Meu

nome?"

Como poderia louvar sem uma voz? Então me ocorreu: Deus quer que

cantemos de toda nossa alma e todo nosso coração. Não importa como possa

parecer. E louvar a Deus não é sempre com uma canção, mas quando somos

oprimidos, nós louvamos a Deus com nossas palavras de gratidão.

Então eu respondi, "Embora eu não pudesse fisicamente cantar, eu

ainda louvaria teu nome."

E O Senhor perguntou, "Você realmente Me ama?"

Com coragem e forte convicção, eu respondi seguramente, "Sim,

Senhor! Eu te amo Tu és o único e verdadeiro Deus!"

Eu pensei ter respondido bem, mas então Deus perguntou,

"ENTÃO POR QUE PECAS?"

Eu respondi, "Porque sou apenas um humano. Não sou perfeito."

"ENTÃO PORQUE EM TEMPOS DE PAZ VOCÊ VAGUEIA AO LONGE? PORQUE SOMENTE

EM TEMPOS DE PROBLEMAS VOCÊ ORA COM FERVOR?"

Sem respostas. Somente lágrimas.

O Senhor continuou: "Por que cantas somente nas

confraternizações e nos retiros? Por que Me buscas somente nas horas de

adoração? Por que Me perguntas coisas tão egoístas? Por que me fazes

perguntas tão sem fé?"

As lágrimas continuavam a rolar em minha face.

"Por que você está com vergonha de mim? Por que você não está

espalhando as boas novas? Por que em tempos de opressão, você chora a

outros quando eu ofereço Meu ombro pra você chorar nele?

Por que cria desculpas quando lhe dou oportunidades de servir em Meu

nome?"

"Você é abençoado com vida. Eu não lhe fiz para que jogasse este

presente fora. Eu lhe abençoei com talentos pra Me servir, mas você

continua a se virar. Eu revelei Minha palavra a você, mas você não

progride em conhecimento. Eu falei com você, mas seus ouvidos estavam

fechados. Eu mostrei minhas bençãos, mas seus olhos se voltavam pra

outra direção. Eu lhe mandei servos, mas você se sentou

ociosamente enquanto eles eram afastados. Eu ouvi suas orações e

respondi a todas elas."

Eu tentei responder, mas não havia resposta a ser dada.

"VOCÊ VERDADEIRAMENTE ME AMA?"

Eu não pude responder. Como eu poderia? Eu estava

inacreditavelmente constrangido. Eu não tinha desculpa. O que eu poderia

dizer? Quando meu coração chorou e as lágrimas brotaram, eu disse, "Por

favor, perdoe-me Senhor. Eu não sou digno de ser seu filho"

O senhor respondeu, "Esta é Minha Graça, minha criança"

O Senhor respondeu:

-"Porque você é Minha criação. Você é Minha criança. Eu nunca te

abandonarei. Quando você chorar, Eu terei compaixão e chorarei com você.

Quando você estiver alegre, Eu vou rir com você.

Quando você estiver desanimado, Eu te encorajarei. Quando você cair, Eu

vou te levantar. Quando você estiver cansado, Eu te carregarei. Eu

estarei com você até o final dos tempos, e te amarei pra sempre."

Eu jamais chorei daquela maneira antes. Como pude ter sido tão

frio? Como pude ter magoado Deus como fiz? Eu perguntei a Deus, "Quanto

me amas?"

Então, O Senhor esticou Seu braço e eu vi suas mãos com enormes

buracos sangrentos. Logo, curvei-me aos pés de Jesus Cristo, meu

Salvador, e , pela primeira vez eu orei verdadeiramente...

06 novembro 2008

Passamos a vida em busca da felicidade.
Procurando o tesouro escondido.
E, assim, uns fogem de casa para serem felizes.
Outros fogem para casa em busca da felicidade.

Uns se casam pensando em serem felizes.
Outros se divorciam para serem felizes.

Uns desejam viver sozinhos para serem felizes.
Outros desejam possuir uma grande família a fim de serem felizes.

Uns fazem viagens caríssimas buscando serem felizes.

Outros trabalham além do normal
buscando a felicidade.

Uns desejam ser profissionais liberais
para comandar a sua própria vida e poder serem felizes.
Outros desejam ser empregados
para ter a certeza do salário no final do mês e,
assim, poderem ser felizes.

Outros, ainda, desejam trabalhar por comissão,
assegurando que o seu esforço
se transforme em melhor remuneração e assim serem felizes.

É uma busca infinita.
Anos desperdiçados.

Nunca a lua está ao alcance da mão.
Nunca o fruto está maduro.
Nunca o carinho recebido é suficiente.

Mas, há uma forma melhor de viver!

A partir do momento em que decidirmos sermos felizes,
nossa busca da felicidade chegou ao fim.

É que percebemos que a felicidade não está na riqueza material, na casa nova, no carro novo, naquela carreira, naquela pessoa.

E jamais está à venda.

Quando não conseguimos achar satisfação dentro de nós mesmos, é inútil procurar em outra parte.

Sempre que dependemos de fatores externos para ter alegria, estamos fadados à decepção.

A felicidade não se encontra nas coisas exteriores.

A felicidade consiste na satisfação com o que temos e com o que não temos.

Poucas coisas são necessárias para fazer o homem sábio feliz, ao mesmo tempo em que nenhuma fortuna satisfaz a um inconformado.

As necessidades de cada um de nós são poucas.

Enquanto nós tivermos algo a fazer, alguém para amar, alguma coisa para esperar, seremos felizes.

Tenhamos certeza:

A única fonte de felicidade está dentro de nós, e deve ser repartida.

Repartir nossas alegrias
é como espalhar perfumes sobre os outros:
Sempre algumas gotas acabam caindo sobre nós mesmos.

Se chover, seja feliz com a chuva que molha os campos, varre as ruas e limpa a atmosfera.

Se fizer sol, aproveite o calor.

Se houver flores em seu jardim, aproveite o perfume.

Se tudo estiver seco, aproveite para colocar as mãos na terra, plantar sementes e aguardar a floração.

"O TEMPO É MUITO LENTO PARA OS QUE ESPERAM.
MUITO RÁPIDO PARA OS QUE TÊM MEDO.
MUITO LONGO PARA OS QUE LAMENTAM
MUITO CURTO PARA OS QUE FESTEJAM
MAS PARA OS QUE AMAM
O TEMPO É ETERNIDADE."